A TIM Brasil planeja lançar seu serviço de celular de terceira geração (3G) até o fim do trimestre. Segundo seu presidente, Mario Cesar Pereira de Araujo, o serviço - que facilita o acesso à internet de banda larga pelo celular - será oferecido em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras localidades. No fim do ano passado, a TIM pagou R$ 1,3 bilhão por licenças para operar nacionalmente o 3G, em um leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Não adianta botar banda larga na mão do cliente, se não houver conteúdo”, disse ontem Araujo, ao anunciar um acordo com o Google. Os clientes da TIM poderão acessar, a partir do portal da operadora no celular, o YouTube, serviço de vídeo via internet do gigante americano de buscas. Eles também poderão fazer um vídeo com o aparelho celular e transmiti-lo direto para o YouTube, sem ter que usar um computador.
O acordo não é exclusivo. Clientes de outras operadoras podem até mesmo digitar o endereço do YouTube no navegador de internet do aparelho de telefonia móvel e assistir aos vídeos. Segundo Marco Lopes, diretor de marketing da TIM, a vantagem para os clientes da operadora é a facilidade de já ter o YouTube integrado no portal para celulares da TIM. O acesso ao YouTube custará R$ 1,50, mais impostos, por megabyte. Lopes apontou que assistir a um minuto de vídeo sairá por cerca de R$ 0,90.
A parceria prevê que, depois do YouTube, serão oferecidos a busca do Google no celular e o Orkut via mensagens de texto. “A plataforma de celulares é cada vez mais importante”, afirmou Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google no Brasil. “Principalmente aqui no Brasil, onde existem três usuários de celular para cada internauta.” O Google lançou mundialmente o YouTube Mobile na semana passada e, antes da TIM Brasil, só havia anunciado um acordo com a NTT DoCoMo, no Japão.
A TIM faz parte da Open Handset Alliance, grupo liderado pelo Google para levar aos celulares a mesma experiência de internet que existe nos computadores. Hohagen preferiu não comentar quais são os planos para o Android, software de celular criado pela aliança, no Brasil, mas acrescentou que vai levar para o celular outros serviços da empresa, como o Google Maps (mapas), o Gmail (correio) e o Picasa (fotos).
Araujo projetou que, este ano, o mercado de celulares deverá ter um desempenho pelo menos igual ao de 2007, com o impulso da 3G. A expansão do número de linhas móveis no ano passado foi a mais expressiva desde a instalação dos serviços no Brasil, em 1990. O movimento subiu 21,08%, para 120,980 milhões de acessos.
Fonte: Estadão
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